sexta-feira, 15 de junho de 2012

Quando amamos



Quando amamos buscamos a essência, buscamos fortaleza e acima de tudo, buscamos fazer do nosso amado uma criatura livre e feliz. Em outras palavras afirmo que a verdadeira face de quem ama consiste em saber deixar o outro livre para amar.
Quando amamos sofremos, mas suportamos com humildade cada etapa e dimensão que tamanho sentimento pode acarretar no decorrer do tempo. Por amor sufocamos todas as dores e saímos em busca do que nos faz existir em um mundo de contradições onde o que é bom pode ser capaz de nos tirar do eixo do que vem ser normal.
Quando amamos, descubro que este sentimento foi feito somente para as pessoas que são fortes e loucas. Como todo grande imortal, gênios que entraram na história por serem loucos dentro de sua época, nós, jovens amantes da noite de lua cheia; somos considerados loucos por possuirmos dentro de nós a fonte da juventude chamada simplesmente de amor, sentimentos dos poetas e aventureiros de um mundo sem fim.
Quando amamos também choramos. Choramos e por momento deixamos a tristeza tomar conta do coração magoado e solitário. A cama por momento é o consolo de quem chora as armadilhas pregadas pelos sentimentos que por hora nos faz sensíveis e vulneráveis às brisas suaves que balançam as folhas da bananeira.
Quando amamos saramos feridas profundas de um coração que em ritmo descompaçado batia acelerado. A música sem melodia era tocada de qualquer forma porque faltava o maestro que o curso da canção iria determinar.
Quando amamos passamos a ser livres e também prisioneiros. Quando amamos perdemos uma identidade e ao mesmo tempo assumimos quem somos: uma pessoa apaixonada. Quando amamos simplesmente nos deixamos levar pelas águas cristalinas daquele que era Rio São Francisco!

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