Quando amamos buscamos a essência, buscamos fortaleza e acima
de tudo, buscamos fazer do nosso amado uma criatura livre e feliz. Em outras
palavras afirmo que a verdadeira face de quem ama consiste em saber deixar o
outro livre para amar.
Quando amamos sofremos, mas suportamos com humildade cada etapa
e dimensão que tamanho sentimento pode acarretar no decorrer do tempo. Por amor
sufocamos todas as dores e saímos em busca do que nos faz existir em um mundo
de contradições onde o que é bom pode ser capaz de nos tirar do eixo do que vem
ser normal.
Quando amamos, descubro que este sentimento foi feito
somente para as pessoas que são fortes e loucas. Como todo grande imortal, gênios
que entraram na história por serem loucos dentro de sua época, nós, jovens amantes
da noite de lua cheia; somos considerados loucos por possuirmos dentro de nós a
fonte da juventude chamada simplesmente de amor, sentimentos dos poetas e
aventureiros de um mundo sem fim.
Quando amamos também choramos. Choramos e por momento
deixamos a tristeza tomar conta do coração magoado e solitário. A cama por momento
é o consolo de quem chora as armadilhas pregadas pelos sentimentos que por hora
nos faz sensíveis e vulneráveis às brisas suaves que balançam as folhas da
bananeira.
Quando amamos saramos feridas profundas de um coração que em
ritmo descompaçado batia acelerado. A música sem melodia era tocada de qualquer
forma porque faltava o maestro que o curso da canção iria determinar.
Quando amamos passamos a ser livres e também prisioneiros. Quando
amamos perdemos uma identidade e ao mesmo tempo assumimos quem somos: uma
pessoa apaixonada. Quando amamos simplesmente nos deixamos levar pelas águas
cristalinas daquele que era Rio São Francisco!
Nenhum comentário:
Postar um comentário